Todos os dias usamos máscaras, interpretamos papéis e muitos de nós nem sabem quem são verdadeiramente. Tirar a máscara pode-nos fazer sentir vulneráveis, expostos, frágeis, no entanto quando expões quem verdadeiramente és ficas mais forte e percebes que podes enfrentar o mundo.
Usamos máscara para não mostrar o que sentimos, para sermos aqueles que achamos que os outros querem que sejamos e algumas vezes porque não precisamos de ser transparentes para o resto do mundo. Mas, não nos podemos esquecer de tirar a máscara para nós mesmos. Não adianta escondermo-nos de nós. Nem mesmo o lado mais sombrio.
Quando o lado mais sombrio é trazido até à luz e nos aceitamos como somos, há algo que se transforma. A perfeição não tem de existir nas pessoas. O medo de não conseguir encontrar a perfeição é uma ilusão. Perfeita é uma vida cheia de imperfeições, desde que abras o teu coração para ti mesmo, tudo fica bem.
Podemos ser quem nós quisermos, podemos interpretar os papéis que quisermos, podemos andar no sistema que nos tortura até quisermos. A escolha de mudar é sempre nossa e nada nem ninguém nos vai fazer mudar. Esta é uma escolha muito pessoal e interna.
É no momento certo, em que a vida quase te esmaga que mudas, até lá nada te demove da tua ideia. Muitas vezes estamos em esforço, queremos agradar, estamos confortáveis e usamos todas as máscaras possíveis e imaginárias para nos enganarmos a nós mesmos. Pode durar uma vida… mas só se quisermos. Por vezes tirar a máscara sabe tão bem. A quem andas a dar ouvidos, à tua mente ou ao teu coração?
Professora, escritora e criadora do projeto Kids & Grown-ups.
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