Ser criança é viver intensamente tudo sem a preocupação do que os outros vão pensar, para eles tudo é mais simples, pois não veem a complexidade que o adulto coloca em cada pequena questão da vida, nem as múltiplas interpretações que isso pode ter.
Uma criança quando não gosta, manifesta. Quando quer, reclama. Quando está triste refugia-se e quando está com raiva grita, chora e passa. O adulto tem vergonha de assumir o que sente, medo do que os outros vão pensar e de não ser aceite.
A criança nos primeiros anos de vida é sincera. Dentro da sua personalidade, educação e complexidade raramente faz fretes, se gosta abraça e beija, se não gosta recusa. Chega até a não ter alguns limites pois vive as suas emoções de uma forma muito pura. Cabe ao adulto guiá-la e fazê-la compreender as suas próprias emoções e as dos outros.
Ao observares as crianças vais reparar que aprendes muito. São seres tão espontâneos que até os mais calados e retraídos, cheios de vivências assustadoras com os adultos que os rodeiam, querem comunicar contigo.
Se os deixares entrar no teu mundo e se permitires que a tua criança interior brinque com a deles, encontras uma felicidade há muito esquecida. Largas o papel de protetor, cuidador, responsável e conectas-te novamente àquela energia pura que faz os teus olhos brilhar e aquele riso solto sair sem medo, nem vergonha de seres apenas tu.
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Tenho vivenciado esta realidade com minha filha de sei anos em casa…
Então é aproveitar para usufruir dessa bênção!