A vida é feita de oscilações e nem sempre é fácil manter o nosso pensamento equilibrado. Ocupar o cérebro é uma das estratégias que as pessoas usam para não pensar muito sobre a vida e sobre o que andam a fazer… principalmente, quando se apercebem que não são assim tão felizes quanto isso.
Esta questão de estar consciente do que se passa à minha volta e daquilo que sinto, por vezes, é bastante trabalhoso!! Como se isso não bastasse, automaticamente, observo aqueles que me rodeiam para compreender melhor as pessoas! Sim, eu gosto de fazer estas coisas!
Acreditem que aprende-se muito quando se observa os outros. Nem todos gostamos de estar conscientes da nossa realidade porque isso às vezes dói um bocadinho. É espantoso o que muitos de nós fazem para manter o cérebro ocupado. O barulho é uma das estratégias.
Aprendi a admirar o silêncio. Adoro chegar a casa e não ter qualquer tipo de ruído, no entanto, é nesses momentos que ouço a doida da minha Mente que tagarela como só ela sabe ser… expõe claramente (desde que se apercebeu que eu a ouvia!) os seus medos, dúvidas, questões existenciais e paranoias. Também aprendi a ouvi-la e a ter consciência que ela e Eu não somos o mesmo, muitas vezes.
A Mente são os nossos pensamentos e eles são extremamente criativos e constroem cenas que na realidade não existem. Frases como “não consigo…”, “não é para mim…”, “é bom demais para ser verdade…”, “não tenho sorte nenhuma…”, entre tantas outras, minam o nosso cérebro e fazem-nos acreditar que essa é a realidade. Criamos problemas onde não existem e por vezes isso não é bem assim… tudo é possível apenas vem no tempo certo. Até lá temos de fazer escolhas, escolhas e mais escolhas, que nos levam a aprendizagens, muitas delas bemmmmm duras!
Ora… tenho percebido que a maioria das pessoas não quer ouvir o que se passa na sua cabeça, nem dar atenção àquilo que as mantém infelizes… porque fazer escolhas é correr o risco de perder, de ganhar mais, de mudar… de ser mais… muito mais feliz!
E nós, no fundo, temos medo de ser feliz…
É incrível o barulho que as pessoas arranjam à sua volta para não se ouvirem e se aperceberem como se sentem… eu própria não me quero ouvir tantas vezes, porque não me apetece fazer o que tenho de fazer com medo… que corra tudo maravilhosamente bem!
Que saudades eu tinha de escrever… no silêncio dos meus pensamentos e a sorrir para mim mesma, pois apesar de toda a instabilidade, voltava a fazer tudo de novo só para obter novamente aquele sorriso, aquele abraço, aquela lágrima sofria e aquela satisfação tão pura de ser mais feliz.
Arriscar e escolher está nas nossas mãos, ouvir aquilo que o coração diz também. Sejam felizes…
Professora, escritora e criadora do projeto Kids & Grown-ups.
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